domingo, 26 de dezembro de 2010

Florencia Abbate




Florencia Abbate nasceu em Buenos Aires, no dia 24 de Dezembro  de  1976. Licenciada em Letras pela Universidad de Buenos Aires - UBA, é jornalista cultural e autora dos romances "El Grito" e "Magic Resort".


Magic Resort  é o primeiro romance de Florencia Abbate  traduzido para português.

Ricardo Romero


Ricardo Romero nasceu no Paraná, em 1976. Licenciado em Letras pela Universidade de Córdoba, vive, actualmente, em Buenos Aires. Ninguna Parte é o seu primeiro romance. Dirige a revista literária Oliverio.
Em 2006, publicou um livro de contos, Tantas Noches como sean necesarias.

Nenjum Lugar é a seu primeiro editado em Portugal.

Florencia Abbate


A propósito da edição em português do romance  Magic Resort, de Florencia Abbate, recuperamos uma entrevista concedida aquando da apresentação do livro na Argentina.


-¿Qué representa para Ud. el acto de escribir?
-Es uno de mis mayores placeres. Lo disfruto intensamente. A lo largo de mi vida la escritura siempre ha sido el medio de expresión que más me atrae. Nunca dejó de atraerme desde que aprendí a leer y escribir. Siento una enorme fascinación por el lenguaje y sus posibilidades.

-En su narrativa, Ud. parece conservar una relación poética con el lenguaje. La prosa y la poesía se atraen. ¿Es una búsqueda estética intencionada?
-Es algo que me sale naturalmente, pero en esta novela decidí permitir que esa relación poética que tiendo a establecer con las palabras, impregnara la narración. Fue un trabajo más intuitivo y detallista que el que hice en la novela anterior. A esta novela por momentos la pensaba como una composición musical.

-¿Cómo nació la idea de Magic Resort?
-Escribí primero un texto, un cuento largo, en primera persona, imaginando un personaje. En el relato de ese personaje fueron apareciendo otros tres personajes cuyas historias me interesaban explorar. Lo hice y entre esas cuatro historias se había armado un mundo, un mundo que podía llamarse Magic Resort.

-¿Qué desafíos le depararon escribir esta novela?
-El principal desafío fue escribir la historia que transcurre en la Franja de Gaza. Cuando uno ve las imágenes reales de lo que ocurre allí se pregunta si realmente tendrá la capacidad de narrarlo... Pero también diría que fueron un desafío pequeñas escenas donde ocurrían grandes transformaciones en las vidas de los personajes. A los cuatro personajes les ocurren cosas que cambian radicalmente sus vidas. La primera persona obliga a narrar los hechos desde adentro, desde el que vive esa experiencia de cambio, y para contarlo hay que poder encontrar un tono que se corresponda con emociones genuinas.

-¿Cuál cree Ud. que sea el motivo principal al utilizar la composición coral como recurso motriz de sus novelas?
-Me gustan las formas corales porque me aburre la idea de construir un mundo a partir de una perspectiva única. Me resulta más estimulante un mundo que ofrece diversas historias, que está habitado por distintas voces, que me invita a ponerme en la piel de diferentes cuerpos y maneras de pensar y de sentir.

-En Magic Resort, como acontece en El grito, prevalece un clima de desazón e incertidumbre. Sin caer en el tremendismo facil; Ud. desarrolla un sutil realismo que representa la condición actual de la Argentina. ¿Marcar ese estilo, le significó una rigurosa búsqueda formal?
-No diría que me propuse buscar un estilo. El estilo es aquello que se nos impone, como cualquier persona tiene una cierta manera particular de caminar o de reírse. El estilo me sucede a pesar mío. Con respecto a lo otro que tal vez desarrollo una suerte de realismo delirante porque esa es la manera en que a veces se me presenta la realidad, bajo la forma de algo que parece un delirio, a veces un delirio cómico y otras veces un delirio dramático. Y de esa misma manera tiendo a percibir el contexto en el que vivo la mayor parte de mi tiempo, es decir, la Argentina, y más específicamente Buenos Aires.

-Fragmentos de poemas de T. S. Eliot intercalan algunos de los capitulos del libro. ¿Cuál es la razón de esta elección?

-Los Cuatros Cuartetos y La Tierra Baldía son dos de mis poemas predilectos. Siento una gran admiración por T. S. Eliot. Lo que me deslumbra es que en ellos logra sintetizar algo esencial del clima de su época. No son poemas sobre su propia experiencia sino sobre el mundo contemporáneo, y son a la vez un collage y un diálogo con otros libros de distintas épocas y tradiciones.

-Ud. es una intelectual prolífica: poeta, novelista, periodista, editora. ¿Cómo se define a si misma?
-Escritora hiperactiva y muy sociable, lectora inquieta, romántica y viajera.
  [entrevista daqui]

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Mobilização Global seguido de O Estado-Guerra e Outros Textos | Deriva

de Santiago López-Petit
Tradução e Comentários de Rui Pereira
Deriva Editores, 2010

Filipa Leal



Filipa de Mira Godinho Grego Leal (Porto, 1979)
Formou-se em jornalismo na Universidade de Westminster, em Londres, e concluiu o mestrado em Estudos Portugueses e Brasileiros na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com uma dissertação sobre "Aspectos do cómico na poesia de Alexandre O'Neill, Adília Lopes e Jorge de Sousa Braga".

Jornalista cultural, fez uma breve passagem pela rádio (Rádio Nova - PÚBLICO) e foi editora do suplemento «Das Artes, Das Letras» do jornal O Primeiro de Janeiro. Actualmente, integra a equipa do programa Câmara Clara, da RTP2. Tem colaborações dispersas em vários jornais e revistas (EXPRESSO, Egoísta, MeaLibra, Os Meus Livros, Colóquio-Letras, entre outros).

Depois de um ano de formação no Balleteatro do Porto, começou a participar, em 2003, em espectáculos de poesia no Teatro do Campo Alegre, ciclo Quintas de Leitura, onde se formou o colectivo Caixa Geral de Despojos, do qual faz parte. Tem feito leituras de poesia em diversos locais do país (Centro Cultural de Belém, Fundação Eugénio de Andrade, Biblioteca Almeida Garrett, Casa das Artes de Famalicão, Casa Fernando Pessoa, Palácio de Belém, entre outros), e participado em vários encontros internacionais de escritores, nomeadamente na Galiza, em Pisa, Zagreb e Bristol. 

Alguns dos seus poemas foram já traduzidos para espanhol, croata, turco e búlgaro. Está representada em diversas antologias, em Portugal e no estrangeiro, e o Bando dos Gambozinos musicou um dos seus poemas, agora disponível no álbum «Com Quatro Pedras na Mão». Integra, desde 2004, os Seminários de Tradução Colectiva de Poesia Viva da Fundação da Casa de Mateus.
Em 2007, o jornal EXPRESSO colocou-a entre as 27 novas promessas portuguesas.


Poesia

    * A Inexistência de Eva. Porto, Deriva Editores. 2009.
    * O Problema de ser Norte. Porto, Deriva Editores. 2008.
    * A Cidade Líquida e Outras Texturas. Porto, Deriva Editores, 2006.
    * Talvez os Lírios Compreendam. Prefácio de António Mega Ferreira. Porto, Fundação Ciência e Desenvolvimento, 2004.

 Ficção

    * lua-polaroid. Vila Nova de Gaia, Corpos, 2003.


OUVIR
Inês Meneses entrevista Filipa Leal (Programa Fala com Ela, Rádio Radar)

José Ricardo Nunes


José Ricardo Nunes nasceu em Lisboa, a 14 de Dezembro de 1964. 
É Licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa e Mestre em Literatura e Cultura Portuguesas pela Universidade Nova de Lisboa. 
Prepara doutoramento sobre a obra de Herberto Helder na Universidade Nova de Lisboa. Exerce funções profissionais no Ministério da Justiça. 
Tem poemas publicados nas revistas Arsenal, Colóquio/Letras, Di Versos e Relâmpago; é autor dos seguintes livros:Rua 31 de Janeiro. Lisboa, & etc, 1998; Na Linha Divisória. Porto, Campo das Letras, 2000;obra à qual foi atribuido o Grande Prémio Eugénio de Andrade 2000,  Novas Razões. Lisboa, Gótica, 2002 
No domínio da crítica e do ensaio literário, tem colaborado, designadamente, com as revistas Colóquio/Letras e Relâmpago. Publicou, em volume: Um corpo escrevente. A poesia de Luiza Neto Jorge. Lisboa, & etc, 2000; Nove poetas para o século XXI. Coimbra, Angelus Novus, 2002.


Na Deriva publicou Apócrifo, Versos Olímpicos e Alfabeto Adiado.


sexta-feira, 12 de março de 2010

John Zerzan


John Zerzan nasceu em 1943, em Oregon, EUA, e é licenciado em Ciências Políticas pela Stanford University e em História pela San Francisco State University. Preso em 1966, nos EUA, pela sua participação nos movimentos de desobediência civil e contra a guerra do Vietnam, conhecidos pelos tumultos de Berckeley. Abandonou, mais tarde, uma carreira universitária na University of Southern California. Hoje, dedica-se à educação de crianças e à jardinagem. Promove, ainda, conferências sobre o Primitivismo e Paleo-Anarquismo em todo o mundo. Destaca-se como escritor e filósofo do chamado Primitivismo com a edição de Elements of Refusal (Left Bank Books, Seattle, 1988) e de Future Primitive (Autonomedia, New York, 1994) livro agora traduzido para português pela Deriva e que lhe deu projecção internacional ao serem traduzidas versões para várias línguas. Questioning Technology (Freedom Press, Londres, 1988), The Mass Psychology of Misery, Tonality and the Totality, The Catastrophe of Postmodernism e The Nihilist's Dictionary contam-se entre as suas obras mais recentes. Em 2002, edita Against Civilization: Readings and Reflections, em Los Angeles.

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